quarta-feira, 15 de junho de 2011

Aviso Importante

Prezados cursistas do Proinfo em Boca da Mata. Teremos reunião no dia 02 de julho às 13:00 horas na Escola Estadual para darmos o ponta pé inicial no 2º momento do curso. Conto com sua presença.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

365 oportunidades.


Todo ano é sempre a mesma coisa. O fim de ano chega e o início do outro se aproxima. Os mesmos votos de prosperidade, de felicidades, de sucesso, de alegria, as mesmas recomendações, as mesmas lágrimas, as mesmas orações, os mesmos sonhos.
Vejo isso como o reflexo de uma grande característica dada por Deus aos homens. A capacidade de desejar sempre o melhor, de sonhar, de enxergar esperança embora circusntancialmente não seja possível, de não se conformar nunca com a situacão atual embora pareça estar boa. Vemos essa caracaterística em personagens importantíssimas da história humana, mas é observando o dia a dia das pessoas comuns que ela se revela com toda sua potencialidade.
Se de alguma forma não estamos satisfeitos com as realizações do que ano que se finda, não basta apenas desejar e sonhar melhoras para o ano que nos espera. Não acredito que orações, apenas, possam determinar um ano com os resultados que esperamos. Ter um ano diferente será o reflexo de acões diferentes. É como se diz: “Nunca teremos resultados diferentes fazendo as mesmas coisas”. Se queremos de fato um ano diferente devemos à partir do primeiro dia desse ano fazer coisas diferentes. É preciso entender que um ano não será determinado apenas pelas decisões e oracões que realizamos enquanto o relógio se aproxima da meia noite e bradamos com vivas de júbilo. Precisamos ser disciplinados o suficiente para tansformar em prática diária cada decisão alí tomada.
Por fim gostaria de destacar que acredito sim no poder da oração, mas acredito também no poder da decisão de fazer votos e cumprí-los. Creio no poder da disciplina de não desistir fácil de nossos sonhos diante das dificuldades. Creio que Deus é quem nos impulsiona a analisarmos nossas vidas e nos move a pensarmos e sonharmos mais alto. Creio que podemos sim ter um ano vitorioso. Mas se de alguma forma eapós uma fria análise, 2010 deixou a desejar, decida agora, se discipline e faça diferente em 2011. Invente, crie, empreenda, arrisque, mas faça diferente. Não pense em um ano, pense que serão 365 dias para você fazer diferente, serão 365 novas oportunidades. Que Deus te abençõe e que você tenha um ano de realizações.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

QUEM SOU EU COMO PROFESSOR E APRENDIZ

Reflexão realizada durante o curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo  com as TIC´s.

            O “ser professor” está diretamente relacionado com o “ser aprendiz”. Diríamos na matemática que estamos falando de uma grandeza diretamente proporcional. Sou novo na educação, mas minha experiência me permitiu observar que a eficiência de nossa atuação como professores está atrelada ao nosso desempenho como aprendiz.
A busca constante por informação é uma necessidade que compreendo e tento saciá-la. Não me refiro apenas às que dizem respeito aos conteúdos programáticos, esta é deveras importante. No entanto, de nada adianta conhecê-las se eu não puder informar aos meus alunos como utilizá-las no seu cotidiano. Estar atualizado e buscar sempre estar atento às informações não são tarefas fáceis, mas é imprescindível.
Quando me lembro de determinados chavões pronunciados por colegas professores chego a ter calafrios. Chavões do tipo: não tem solução, os alunos não querem mais aprender, a culpa é do sistema. Esse tipo de discurso me dá a certeza da dificuldade que é construir um processo educacional saudável. Mas, para mim, dão o norte de para onde nunca posso chegar. Tenho exemplos de alunos que odiavam matemática e que após um ano como meu aluno pode compreender e contextualizar os conteúdos de modo que não se tornaram amantes dessa disciplina, mas pelo menos não a odiaram mais e compreenderam sua importância para suas vidas.
Não me julgo, como educador, um excelente profissional. Mas me esforço por apresentar aos meus aprendizes sempre algo que possa motivá-los e acreditarem na educação. Há algo que posso acrescentar, eu mesmo acredito na educação como a principal ferramenta para transformação de vidas, de famílias e de uma sociedade.

Wilson Duarte.  

domingo, 21 de novembro de 2010

O Tempo


  
    Para alguns “tempo” e só uma palavra; para outros uma expressão. Tem aqueles que preferem esquecer; mas tem aqueles que preferem lembrar. Difícil de entender como uma palavra tão comum e pequena pode parecer tão complexa. Podemos atribuí-la às questões climáticas, ou ainda a um período de um jogo de futebol. Para alguns ele não passa;  mas para outros, dura uma eternidade.  Se definir tempo já é algo difícil, o que dizer da expressão “em tempo e fora de tempo”.  O famoso Jó, da Bíblia, disse que seus dias foram mais velozes do que um corredor. Para o grande rei Salomão há tempo para tudo. Para Platão ele é a imagem móvel da eternidade imóvel. Para  William Shakespeare o tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eternidade.
    O que dizer então dele. Que não volta, assemelhando-se a uma flecha lançada ou como uma palavra proferida?   Já ouvi até dizer que ele cicatriza as piores feridas, as da alma. Mas tem aqueles que dizem que nem mesmo ele, poderia apagá-las.  Que poder sensacional ele tem.  Seria ele deus, ou a expressão da divindade. Seu poder, para muitos, se assemelham ou até superam o de alguns deuses do Olimpo.  No mundo contemporâneo ele ganhou mais força, pois praticamente rege a vida de todo o mundo. Tudo tem hora marcada e atrasos nunca são permitidos, ainda que justificados. Mulheres questionam seus cônjuges em virtude de sua falta e os filhos cada vez mais se afastam de seus pais, porque estes trabalham e vivem freneticamente para proporcionarem melhores condições de vida, mas não conseguem suprí-los com esse bem durável que o tempo.
    Certa vez vi a aflição de toda uma torcida ao se aproximar o fim de um belíssimo jogo, mas vi também a alegria do outro lado do estádio pelo mesmo motivo. Ainda me lembro de quando meu pai começou a ficar com cabelos brancos. Lembro-me também, quando em uma determinada tarde de um dia até então comum, reparei em uma belíssima jovem, com um par de olhos verdes que até hoje me impressiona por sua beleza. Os eventos anteriormente relatados fizeram sentido para mim, porque eu os vivi. Acho que ai e que esta o “x” da questão. O tempo não e nosso amigo, também não e nosso inimigo, não luta contra nos, mas também não em nosso favor, o tempo é o tempo. Para ser vivido, vivenciado, para ser aproveitado, para ser compartilhado. Para que quando em fora de tempo possamos dizer “O tempo”.